Um Dragão de vento
Quem de nós fica
indiferente a um papagaio de vento, lá no alto, esvoaçando?
Espero que ninguém!
Não sei porquê mas sempre que avisto um imagino que aquilo é um Dragão a ser domado por uma corajosa criança! E também não sei porquê, mas nunca achei que o nome de Papagaio lhe ficasse bem!
Para mim aquele objeto voador de admirável alcance era um Dragão!
Papagaio? Nunca!
De resto…tudo mas tudo, até o meu próprio nome, me parece perfeito!
Então não me levem a mal mas irei chamar Dragão de Vento aquilo que nos deram a conhecer por Papagaio de Vento... e assim comemorarei o meu primeiro dia de férias…
Durante a última semana de trabalho quase todos os dias via um Dragão…lá ao longe esvoaçando!
Então, Imaginava um rapazinho com ar feliz e com todas as suas atenções focadas naquela temível criatura… segurando bravamente um fio que com certeza na sua pequena mão era sentido como se fosse um cabo de aço!
Pelos movimentos de fuga que a criatura desenhava no ar o rapazinho só podia ser um herói para conseguir domar tão feroz criatura! Aposto que nem o Capitão América nem o Batman o fariam com tanta destreza e mestria!
…mas precisamente no meu ultimo dia de
trabalho o Dragão, por fuga ou por acidente, apareceu-me ali … cerca de quatro
metros acima da minha cabeça emaranhado nos cabos da eletricidade!
O carro abrandou para
eu me ajustar ao sentimento que me invadiu!
* Será que ele, o pequeno domador, sabia do paradeiro da sua indomável criatura?
* Será que iria aparecer um homem, sem medo de dragões, que o fosse resgatar de tão perigosa armadilha?
* Será que, por fim, o Dragão já domado e de comum acordo com o Domador decidira abandonar o Céu mas também não lhe servindo a Terra, alojou-se ali para que eu visse o quanto ele era bonito e colorido?
* Será que ele, o pequeno domador, sabia do paradeiro da sua indomável criatura?
* Será que iria aparecer um homem, sem medo de dragões, que o fosse resgatar de tão perigosa armadilha?
* Será que, por fim, o Dragão já domado e de comum acordo com o Domador decidira abandonar o Céu mas também não lhe servindo a Terra, alojou-se ali para que eu visse o quanto ele era bonito e colorido?
Ocorreram-me imensas possibilidades que
mais não são do que a minha indomável capacidade de imaginar outros
desfechos para a mesma realidade!
Autora: Alice Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário