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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

A Felicidade exige valentia...

"A "A Felicidade exige Valentia"




"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não me
esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela
vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise. 
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar o autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um Oásis no
recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da Vida. 
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. 
É saber falar de si mesmo. 
É ter coragem para ouvir um "não". 
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa



terça-feira, 24 de setembro de 2019

Sopa de Pedra


Ingredientes para uma boa sopa de pedra...

Digo eu, insegura, acreditando na receita...

Uma boa escritora e uma excelente ilustradora!


Ilustração de Paula Rego..."Todos os dias entrava no oceano..."

Embora eu nunca tenha sido uma grande admiradora das obras de Paula Rego, por achar que são demasiado dramáticas e porque, mais parecem retratos de quem já vive no inferno antes mesmo de saber se ele realmente existe...
Acabei, por casualidade, por ler  uma entrevista que, Paula Rego,deu a um jornal Nacional e sem filtros percebi as sombras da arte que a vida não conseguiu conter! 
Percebi,então,e finalmente, o drama de uma alma aprisionada...

Não resisti à história de Cas Willing (Sopa de Pedra) ilustrada por Paula Rego (Sua mãe) que tornam o livro em mais uma obra de arte!

Texto de Alice Costa

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Darci Lynne e um dos seus Ventríloquos


A Darci Lynne é realmente única!


Fim de férias...

Algumas das memórias, felizes, destas férias...











Eu e os meus queridos amigos


Fotos de Alice costa


Uma das músicas que esteve presente...

An Ocean In Between The Wave











quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Pedro Barroso - Agora nunca é tarde




Pedro Barroso - Agora nunca é tarde



Cada um de nós nasce com um artista lá dentro.
Um poeta, um escultor, um aventureiro...
um cientista, um pintor, um arqueólogo, um estilista, um astronauta, um cantor, um marinheiro.
E o sonho e a distância, e o tempo e a saudade deram-nos vida, amor, problemas, mentiras e verdade; e damos por nós mesmos descobrindo que agora, se calhar, já é um pouco tarde.
E nas memórias velhas e secretas da menina morou sempre aquele sonho de um dia ser...
bailarina, atriz, modelo, princesa, muito rica; eu sei lá!
Mas os anos correram num assombro, e a vida foi injusta em qualquer jeito para a chama indelével que ainda arde.
E os filhos são bonitos no seu peito.
Pois é...
mas agora...
agora já é tarde.
E nos papéis antigos que rasgamos há sempre meia dúzia que guardamos.
São os planos da conquista do Pólo Norte que fizemos aos sete anos, escondidos no sótão uma tarde, e estiveram perdidos trinta anos.
E agora, se calhar, maldita sorte!
Por desnorte, acaso ou esquecimento, alguém já descobriu o Pólo Norte e agora...
agora pronto, agora já é tarde.
Há sempre nas gavetas escritores secretos, cientistas e doutores, desenhos e projetos construtores feitos em meninos de tudo o que sonhámos fazer quando fosse a nossa vez!
Cientistas em busca de Plutão, arqueólogos no Egipto, viajantes sempre sem destino, futebolistas de sucesso no Inter de Milão.
E o curso da vida foi traidor, e o curso da vida foi cobarde, e o ciclo do tempo completou-se, e agora...
e agora pronto, paciência, agora já é tarde...
Agora é tarde.
Emprego, casa, filhos muito queridos, algum sonhar ainda com amigos, às vezes sair, beber uns copos p'ra esquecer ou p'ra lembrar, e fazer ainda um certo alarde, talvez para esconder ou para abafar, como é já tão demasiado e tão impiedosamente tarde...
Não...
mas não, não; nunca é tarde para sonhar!
Amanhã partimos todos para Istambul, Vladivostock, Alasca, Oslo, Dakar!
Vamos à selva a Timor abraçar aquela gente e às montras de Amsterdam (que eu afinal também não sou diferente).
Chegando a Tóquio são horas de jantar, depois temos de voltar a Bombaim, passando por Macau e Calcutá, que eu encontro Portugal em todo o lado e mesmo fugindo nunca saio de mim.
E se esse marinheiro, galã, aventureiro, esse, que já não há, pois que me saiba cumprir com coerência, nos limites decentes da demência, nos limites dementes da decência; e cumpramo-nos todos, já agora, até ao fim, no que fazemos, na diferença do que formos e dissermos!
E perguntando, criando rebeldias, conferindo aquilo que acreditamos e que ainda formos capazes de sonhar!
E se aquilo, aquilo que nos dão todos os dias não for coisa que se cheire ou nos deslumbre, que pelo menos nunca abdiquemos de pensar com direito à ironia, ao sonho, ao ser diferente.
E será talvez uma forma inteligente de, afinal, nunca...
nunca, nunca ser tarde demais para viver, nunca ser tarde demais para perceber, nunca ser tarde demais para exigir, nunca ser tarde demais para ACORDAR.