Pretenders - I'll Stand By You
Este Blog será para mim uma base para alguns registos pessoais e uma opção para de quando em vez dizer olá a quem por cá me visite...
domingo, 30 de abril de 2017
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Entre a exclamação e... o ponto final
Entre a exclamação e...o ponto final
…Eu escolheria as reticências!
São sábias!
Não excluem o passado e acreditam na magia do futuro! Permitem-nos tempo
para decidir e são tolerantes como só um bom amigo sabe ser…
O ponto final é o pior dos vilões!
Temo-o…Não o quero ver nem quadrado!
Na verdade é um farsante…não consegue acabar com nada… parece sempre muito
determinado mas não consegue entender um coração baralhado nem consegue acabar
com uma tempestade…não se consegue impor áquilo que não tem tamanho!
Mas acredito que por trás daquela máscara irredutível ele saiba que, lá no
fundo, vale tanto como aquela vírgula…"aquelazinha" que passa
despercebida, subtil como a traição, que nas pressas se atravessa no
caminho e nos faz perceber, em milésimos de segundo, o percalço possível
entre duas mãos dadas!
"Perigosamente insignificantes"
Gosto das reticências…onde cabem todas as possibilidades e onde podes ir andando sem pressa de te definires…
Autor: Alice costa
quarta-feira, 26 de abril de 2017
Uma Biblioteca Fabulosa
Uma Biblioteca
Fabulosa
Quando eu ia àquela Biblioteca, a primeira coisa que eu fazia era subir as
escadas que davam para o andar de cima… era uma espécie de sótão que eu
acreditava não ter sido ainda descoberto por mais ninguém...
Não sei porquê, mas, as pessoas que iam àquela biblioteca concentravam-se
todas no andar de baixo! Umas em pé, outras sentadas, cada uma presa ao livro
que elegera, pareciam não perceber que existia ali outro andar …
A parte superior era o meu sítio preferido e desejava de todo o coração que
nunca ninguém percebesse a existência daquelas escadas… Assim, ficava só para
mim!
Eram tantos os livros que ali existiam! Eu até já os tinha tentado contar
por diversas vezes, mas nunca consegui terminar antes de ter que ir embora!
Normalmente, sentava-me, ali, naquele banquinho cilíndrico forrado a tecido
adamascado já desgastado e com filamentos dourados esfiapados que mais parecia
um gato eriçado!
Era ali que eu ficava a ouvir as conversas dos livros!
Sim! No andar de cima daquela biblioteca os livros falavam!
Também se viam por ali muitos dos personagens das histórias!
Sim! Até já ali tinha visto a Alice do País das Maravilhas a
conversar com a Branca de Neve e com os sete anões! Eram mesmo muito
pequeninos… mesmo iguaizinhos aos da história!
Ali, naquele espaço, só o cheiro é que era sempre igual porque no resto era
sempre diferente, desde os temas de conversa entre os livros mais didáticos às
brincadeiras dos mais pequenos …naquele andar tudo era mágico!
Os livros de Filosofia tinham longas e profundas conversas com os de
Psicologia que os entendiam perfeitamente!
Os de História e os de Ciências nem sempre estavam de acordo mas não havia
qualquer hostilidade entre eles!
Os de Química e os de Física eram inseparáveis… autênticas Almas gémeas!
Os de Matemática não dialogavam muito, o cálculo exigia-lhes muita
concentração!
Os de Poesia revelavam sensibilidades e percepções singulares!
Os infantis, esses, andavam sempre na brincadeira entre as estantes,
esconde ali, esconde acolá!
Lá ao fundo, num recanto, junto à estante dos Romances, mesmo por baixo da
clarabóia, estava um menino com um caixote de papelão metido na cabeça onde
apenas se viam dois buraquinhos à altura dos olhos… certamente eram para poder
ver!
Vi que estava de mão dada com uma bela menina de cabelo cor de fogo e, pela
forma como se olhavam, eram certamente protagonistas de uma bela história de
amor…
Olhei para o relógio e vi que já era muito tarde!
Apressada, desci as escadas e vi que, para além dos dois funcionários da
biblioteca, a D.Antonieta e o Sr. Bernardo, o andar de baixo estava já
deserto…
Ocupados e muito atentos à organização dos livros nem deram por mim quando,
sorrateiramente, me dirigi para a porta de saída…
- Bernardo, por favor sobe à arrecadação e vê se encontras lá o exemplar do
livro“Felismina Cartolina e João Papelão” que não o encontro aqui em lado
nenhum!
Autor: Alice Costa
segunda-feira, 24 de abril de 2017
A pior morte é a do amor!
“A
pior morte é a do amor!
Porque
a morte de uma pessoa é o fim estabilizado, é o retorno para o nada, uma
definição que ninguém questiona. A morte de um amor, ao contrário, é viva. O
rompimento mantém todos respirando: eu, você, a dor, a saudade, a mágoa, o
desprezo - tudo segue. E ao mesmo tempo não existe mais o que existia antes. É
uma morte experimental: um ensaio para você saber o que significa a morte ainda
estando vivo, já que quando morrermos de fato, não saberemos...”
Minha amiga…minha grande amiga, eu acredito
que quando um Amor “morre” é porque se esgotaram as expeCtativas…porque algo de
fundamental falhou no que se projetou!
Eu acredito mais em processos evolutivos e ainda
que ingenuamente vivo nesse otimismo!
Mil beijinhos!
sexta-feira, 21 de abril de 2017
Diogo Piçarra
Nunca fui tão honesto até aqui
Pois nunca disse o quanto eras para mim
Não consegui escrever te o que senti
No dia em que apareceste eu renasci
E mesmo que o tempo, passe lá fora
Eu juro que sou o único que nunca te abandona
E mesmo que o vento, te leve agora
E sempre serás o fim e o inicio da minha história
Da minha história
Da minha história
E sempre serás o fim e o inicio da minha história
Da minha história
Da nossa história
E sempre serás o fim e o inicio da minha história
Nunca estive tão perto como aqui
De estar completo por te ver feliz
E sei que nunca te agradeci
Por seres o que nunca fui para ti
E mesmo que o tempo, passe lá fora
Eu juro que sou o único que nunca te abandona
E mesmo que o vento, te leve agora
E sempre serás o fim e o inicio da minha história
Da minha história
Da minha história
E sempre serás o fim e o inicio da minha história
Da minha história
Da nossa história
E sempre serás o fim e o inicio da minha história
quinta-feira, 20 de abril de 2017
sexta-feira, 14 de abril de 2017
Não me conformo...
Não me conformo sobre o facto de não sermos imortais!
Meu querido Miguel hoje choro por ti e chorarei muito mais...
quarta-feira, 12 de abril de 2017
Edvard Munch
O Grito de Edvard Munch |
O Grito é uma série de quatro pinturas do norueguês Edvard Munch, a mais
célebre das quais datada de 1893. A obra representa uma figura andrógina num
momento de profunda angústia e desespero existencial.
Esta obra de arte revela alguém
em desespero e se enquadra com o sentimento do artista, que durante a sua vida
enfrentou vários problemas psicológicos e vários conflitos familiares. As
formas distorcidas e a expressão do personagem revelam a dor e as dificuldades
que a vida pode apresentar, causando um grito como forma de expressão desse
sentimento.
terça-feira, 11 de abril de 2017
Dragão de vento...
Um Dragão de vento
Quem de nós fica
indiferente a um papagaio de vento, lá no alto, esvoaçando?
Espero que ninguém!
Não sei porquê mas sempre que avisto um imagino que aquilo é um Dragão a ser domado por uma corajosa criança! E também não sei porquê, mas nunca achei que o nome de Papagaio lhe ficasse bem!
Para mim aquele objeto voador de admirável alcance era um Dragão!
Papagaio? Nunca!
De resto…tudo mas tudo, até o meu próprio nome, me parece perfeito!
Então não me levem a mal mas irei chamar Dragão de Vento aquilo que nos deram a conhecer por Papagaio de Vento... e assim comemorarei o meu primeiro dia de férias…
Durante a última semana de trabalho quase todos os dias via um Dragão…lá ao longe esvoaçando!
Então, Imaginava um rapazinho com ar feliz e com todas as suas atenções focadas naquela temível criatura… segurando bravamente um fio que com certeza na sua pequena mão era sentido como se fosse um cabo de aço!
Pelos movimentos de fuga que a criatura desenhava no ar o rapazinho só podia ser um herói para conseguir domar tão feroz criatura! Aposto que nem o Capitão América nem o Batman o fariam com tanta destreza e mestria!
…mas precisamente no meu ultimo dia de
trabalho o Dragão, por fuga ou por acidente, apareceu-me ali … cerca de quatro
metros acima da minha cabeça emaranhado nos cabos da eletricidade!
O carro abrandou para
eu me ajustar ao sentimento que me invadiu!
* Será que ele, o pequeno domador, sabia do paradeiro da sua indomável criatura?
* Será que iria aparecer um homem, sem medo de dragões, que o fosse resgatar de tão perigosa armadilha?
* Será que, por fim, o Dragão já domado e de comum acordo com o Domador decidira abandonar o Céu mas também não lhe servindo a Terra, alojou-se ali para que eu visse o quanto ele era bonito e colorido?
* Será que ele, o pequeno domador, sabia do paradeiro da sua indomável criatura?
* Será que iria aparecer um homem, sem medo de dragões, que o fosse resgatar de tão perigosa armadilha?
* Será que, por fim, o Dragão já domado e de comum acordo com o Domador decidira abandonar o Céu mas também não lhe servindo a Terra, alojou-se ali para que eu visse o quanto ele era bonito e colorido?
Ocorreram-me imensas possibilidades que
mais não são do que a minha indomável capacidade de imaginar outros
desfechos para a mesma realidade!
Autora: Alice Costa
segunda-feira, 10 de abril de 2017
O pior dos medos...
É
terrível o medo do “E se não dá?
Mas
o pior dos medos é aquele que realmente te tortura?
“E se dá?”
Autor: Vera Xavier
sábado, 8 de abril de 2017
Quem me dera...
Quem me dera poder mandar na
alma ou na liberdade...
...me perdoe,
minha amiga,
Não é
inteligência nem sabedoria;
Essa é minha
maneira de dizer as coisas.
Não é que
seja o meu trabalho, é o meu idioma.
Minha amiga,
princesa de um conto infinito.
Minha amiga,
só pretendo que conte comigo.
Minha amiga,
vamos ver se num desses dias,
Finalmente
aprendo a falar...
sexta-feira, 7 de abril de 2017
José Saramago
" Cada um de nós vê o mundo com os olhos que tem, e os olhos veem o que querem, os olhos fazem a diversidade do mundo e fabricam as maravilhas, ainda que sejam de pedra e altas proas, ainda que sejam de ilusão."
Autor: José Saramago em A Jangada de Pedra
quinta-feira, 6 de abril de 2017
quarta-feira, 5 de abril de 2017
terça-feira, 4 de abril de 2017
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Pablo Neruda
A terra e a vida nos juntaram.
Embora isto não interesse a ninguém, somos felizes.
…
sofremos juntamente com a complicada existência dos outros.
…
Eu dedico-lhe quanto escrevo e quanto tenho. Não é muito,
mas ela está contente.
Pablo Neruda, in "Confesso que Vivi"
domingo, 2 de abril de 2017
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