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quinta-feira, 25 de abril de 2019

A Flor de Abril de Pedro Olavo Simões








A Flor de Abril
Uma história da revolução dos cravos
de Pedro Olavo Simões 


SINOPSE
A Flor de Abril conta às crianças o que o 25 de Abril foi, fazendo-o. Sem maneirismos nem condescendência, um pai, pintor, busca na memória as respostas à curiosidade do filho, que viu um cravo desenhado sobre o cano de uma espingarda. Com a simplicidade dessa conversa a dois, vemos como Portugal despontou para a liberdade numa madrugada de 1974. Percebemos que país era esse - isolado, amordaçado e mergulhado num conflito que se eternizava. Entendemos que a ânsia de libertação transbordava largamente o universo dos militares que saíram à rua no 25 de Abril. E compreendemos a necessidade de acarinhar valores tão difíceis de conquistar e que, por hoje fazerem parte das nossas rotinas, julgamos serem naturais e isentos de perigo.


sábado, 20 de abril de 2019

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Adeus Sandra



Sandra, durante os 18 anos que desempenhei funções em Braga, cruza-mo-nos diariamente pelos laboratórios e pelos corredores da Empresa no entanto a vida muda as coisas de lugar e eis que deixei os os corredores de Braga!

Não esqueci ninguém desse tempo!

Ninguém esquece 18 anos de experiências humanas sejam elas apenas profissionais e /ou afetivas!

Sandra, hoje, quando recebi um telefonema inesperado e terrivelmente deprimente fiquei em choque e confirmei que tudo isto é garantidamente efémero e assustador!


Sandra, nunca mas nunca me ocorreu esta possibilidade…

Fica bem, fica em Paz!



sexta-feira, 5 de abril de 2019

Salvaram-no da morte mas não o salvaram da vida.

Salvaram-no da morte mas não o salvaram da vida.



“Salvaram Jossias por duas vezes. Salvaram-no da morte mas não o salvaram da vida!

Para os outros…para os que o tinham “ajudado”, foram prémios e fotos no jornal.

Ninguém falou dele, Jossias Damião Jossene, continuava igual como antes, encostado à miséria.

Salvar alguém deve ser um serviço completo!

Não é levantar a pessoa e depois abandona-la sem querer saber o depois.

Não chega ficar vivo!

Palavra da minha honra… Viver é mais!”

Excerto de um conto de Mia Couto