Ali, onde caminho, vou aproximando-me de um traço negro... sem
retorno... e à distância de um segundo começo a hesitar… já quase sem tempo para recuar…
É exatamente ali que a fantasia me mostra um campo
de flores primavereis onde sou convidada a correr livremente sem medo de
recusas e de julgamentos…
Por fim… o campo imenso e verde que me permite recusar
este estado de “permanentemente só"!
Contudo, por qualquer razão sinto-me fatalmente
atraída por um “outro campo” …
Ainda que não
seja verde…
Ainda que não seja grande…
Autor do texto: Alice Costa